sexta-feira, 20 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Amar
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A morte de Ivan Ilitch
Casa-se por interesse, e tem que lidar com a realidade fria das pessoas cujo papel na sociedade estão sob sua mesma visão ou realidade social/econômica. Não enxerga isto até o momento que tem que lidar com sua doença. A partir de então toda a hipocrisia vivida pelos personagens será exposta de forma tal que tem-se a impressão ter sido escrita em nossos tempos.
Vale a leitura consciente para aqueles que tem fome pela verdade.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Pequenas e delicadas....
Os tic-tac do relógio em uma madrugada silenciosa e calma. São pequenas como o início das coisas, de onde nasceram grandes moveres. Gestos de paz e amor.
Por menores que sejam, em cada instante e momento são as porções que deixamos por onde passamos. Elas nunca mais voltam, vão-se da mesma maneira que vieram. Celebro as boas novas. Que venham cheias de entusiasmo!
Como um bom cálice de vinho.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Folhagem novas de uma velha árvore.

As novas folhas ficam tão lindas sobre a velha árvore.
Nela sinto inspiração e noto o quanto a natureza é pura e linda. Eu a fotografo, guardo-a em minha alma.
O caminho, a verdadeira felicidade está aí. Há tanta beleza, tanto poder em sua criação. Nela os pássaros vivem em festa, acordam cantando, vivem e também nascem.
Ela encosta no parapeito da minha janela, assim tão perto posso tocá-la, posso senti-la. Com o soprar dos ventos seus balancar toca meus ouvidos e sorrio pois sei quem a colocou ali. Me alegro pois ela é uma das sobreviventes da floresta que um dia aqui esteve.
Ela me faz sentir vivo, me traz esperança e posso voltar a sonhar. Sonho um dia poder desfrutá-la de forma plena e eterna.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Alguns motivos pra ficar zangado
Trânsito de São Paulo
Transporte público de São Paulo
Políticos
Mulher que fala palavrão
Alguém sentado em lugar especial fingindo que dorme
Jogar lixo na rua
Churrascaria
Lugar de não fumante com um fumante do lado
Manter um carro
Falta de educação do brasileiro (em geral)
Fanatismo do futebol
Religiosos
Rede globo
Celular com som alto (tocando música)
Moto barulhenta
Shopping Center
Preço do cinema e da pipoca do cinema
Ser privado de estar com minha família
Não ter direito de andar a pé durante a noite (só se tiver coragem)
Elevador lotado
Pessoas sem consciência social nenhuma
Arrogância de médico
Desejar o bem e quase sempre exercer mais o mal
Deixar de viver os pequenos bons momentos da vida
terça-feira, 10 de março de 2009
Pequenos grandes momentos
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Este meu amigo!
Nos conhecemos através da música, até então eu era bem ignorante de técnicas musicais, notas, acordes. Eu era um bom ouvinte. Musicalmente falando houve um tempo em que deixei de respeitar meus verdadeiros gostos, mas também deixei de respeitar outros valores. No bom momento, momento de paz e encontros, eu o conheci. Aviso que não faltaram pedidos. Para o céu, para o chão, para todo lugar. Chegou.
Até hoje somos grandes e seremos eternos amigos. Extravazamos. Da música, para a religião, da religião a liberdade da filosofia. Casamos. Hoje dividimos nossas dificuldades, lutas, alegrias e logicamente, as músicas e a filosofia.
Fui então presenteado com algo bastante incomum: uma música. Sim, resumindo nossa história através das notas do nosso instrumento amado: o violão. Amicitate se torna o lugar onde nossa mente vai longe, do mais alto monte ao mais profundo abismo.
Não é assim nosso sentimento? Não é assim que nos sentimos? Sim, a vida é uma eterna viagem, viagem de sonhos, pensamentos e esperanças.
Caminhando junto, te agradeço Diegão pela amizade verdadeira. Amo você meu brother.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Porção necessária
Talvez assim um dia eu cante.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Occupation 101
http://video.google.com/videoplay?docid=-4059024493735334793
Eu mesmo estava enganado em muita coisa.